FOTOGRAFIA

Desde muito pequeno que sou conhecido por ser irreverente, criativo e fora do contexto dos outros humanos que coexistem comigo, e sinceramente, sinto-me muito confortável com isso. E grande parte da forma como vejo o mundo, deve-se à arte de fotografar, que conheci desde tenra idade. Desde a analógica até a digital, a fotografia fez com que tivesse de olhar para o mundo de outra perspectiva, como se tivesse de procurar o melhor ângulo, a melhor luz, o melhor contraste, para tudo na vida. Mas mais do que tudo, a fotografia, é um testemunho. Quando se aponta a câmara para algum objeto ou sujeito, constrói-se um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história, cabe a nós, espectadores, o imenso desafio de lê-las.

MOVIMIENTO ES VIDA



A certa altura das nossas vidas todos acabamos por sentir medo de falhar. Apesar de ser uma realidade, o nosso foco deverá estar em ter medo de “parar”, como dizia o meu avô: “parar é morrer”. A nível profissional, quando alguém está na mesma função, na mesma área, exatamente no mesmo local, durante anos e anos, acaba por “morrer”. Muitos podem dizer que é estabilidade, e até pode ser. Outros dizem que a idade é um posto… isso para mim são balelas. Porque há pessoas que não param, continuam a querer sempre mais e muitas vezes passa um ano, dois, e acabam por saber o mesmo ou até mais do que aqueles que pensam que a idade é um posto. A idade pode ser um posto quando falamos de experiência adquirida, mas para isso é preciso que essa experiência seja mais do que apenas ver passar o tempo na mesma função.

A nível pessoal, todos sabemos que o tempo e o imprevisto sobrevém a todos e nada podemos fazer para evitar isso. As circunstâncias mudam, as vidas alteram, hábitos, rotinas, tudo. E muitas vezes existe a necessidade ou a obrigação de mudar. Na maioria das vezes o ser humano tem a tendência para ver a mudança como algo negativo, mas já dizia o meu avô: “parar é morrer!”. E curiosamente à pouco tempo o meu melhor amigo, quando conversávamos sobre este tema recordou-me uma expressão utilizada num filme que reflete tudo o que foi escrito neste post: “movimiento es vida”. Por isso, mais do que termos medo de falhar, devemos ter medo de estar exatamente na mesma situação daqui a um ano. Isso significa que não estamos a evoluir, e nenhum de nós quer parar de viver, certo?

#movimientoesvida



RESPIRA

São 10:17 e ainda estou a digerir tudo o que se passou ontem. Não estou preparado para te deixar ir embora. Não quero, nem consigo imaginar essa realidade acontecer. Estou na Padaria Portuguesa a fazer tempo, depois de ter tomado o habitual croissant com fiambre e manteiga acompanhado de um galão escuro. Divido-me entre o telemóvel e a escrita num pequeno bloco de notas, enquanto espero até poder voltar para junto de ti.

Daqui a pouco, vou voltar ao sitio onde te deixei e ouvir novamente o barulho dos corredores do hospital, vozes tremidas pelo cansaço e apoderadas pela doença. Na sala em que te deixei ligada a uma máquina que te faz respirar melhor, existe outro som que fica na cabeça, aquele “bip” bem audível a reproduzir o som do coração, do teu, do meu e o de tantos outros que dividem o teto nesse hospital. Existe outro som, esse sim inesquecível, o da tua voz. Ontem a tua voz recordou-me o quanto me amas, e que sempre fizeste tudo para que eu nunca pusesse os pés num hospital.

E na realidade, é graças a ti, que com 31 anos de vida, acabei por nunca ser cliente frequente deste espaço branco sem alma. Quem me dera ter esse poder, essa mesma capacidade para te conseguir tratar, para cuidar de ti para que não precisasses de estar aí. Está na hora de ir ter contigo. Vou pousar a caneta, vestir a capa de super neto e sorrir para ti.

Até já. 

DEDICAMOS TEMPO E ENERGIA AO QUE REALMENTE IMPORTA?

Recentemente conheci a história de Hiroo Onoda, ex-oficial japonês da inteligência do Exército imperial japonês que combateu na Segunda Guerra Mundial. Em dezembro de 1944, Onoda foi enviado às Filipinas. A sua missão, descrita em nota pelo Major Yoshimi Taniguchi, era a de manter-se vivo. Um trecho da nota, numa tradução livre, dizia “Isso pode levar três anos, pode levar cinco, mas aconteça o que acontecer, nós vamos voltar ao teu encontro”

Em outubro de 1945, Onoda e seus soldados ouviram alguém anunciando, aos gritos, que a guerra havia acabado, pedindo para que todos os soldados se apresentassem. Onoda pensou que o aviso era, na verdade, uma armadilha. Para ele, não fazia sentido que o Japão tivesse perdido tão rapidamente. Ele ainda nem sabia a respeito das bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki. Após algum tempo, um avião sobrevoou a ilha e jogou alguns folhetos para informar aos possíveis soldados presentes que haveria mais uma tentativa de busca. Onoda, mais uma vez, desconfiou da veracidade das informações. Depois da primeira distribuição de folhetos, mais alguns foram lançados, agora acompanhados de jornais, com notícias a respeito do fim da guerra, além de fotografias e cartas escritas pelos familiares dos soldados. Feito esse contato, alguns delegados de guerra chegaram a entrar na ilha, pedindo para que os soldados escondidos aparecessem, contando sobre o fim da guerra em alto-falantes.

Durante anos e anos Onoda recusou-se a acreditar que a guerra tinha acabado, mas após ter dedicado grande parte da sua vida a esta luta, acabou por ceder e perceber que a sua missão tinha chegado ao fim. Ao fim de quase 30 anos sem desistir de uma guerra extinguida há muito, Onoda caiu em si e ficou visivelmente revoltado ao analisar toda a situação e pensar no tempo que perdeu, chegando ao ponto de lutar e escondender-se de inimigos que nem se quer existiam.

O que podemos aprender com a história de Hiroo Onoda?

No nosso dia a dia é mais do que comum todos nós escolhermos dedicar grandes períodos da nossa vida a causas ou situações aparentemente inúteis ou destrutivas. Situações que muitas vezes podem parecer sem sentido. Se tentarmos nos colocar no lugar de Onoda, é difícil imaginar como é que ele pode ter sido feliz naquela ilha durante trinta anos. Para Hiroo Onoda o sofrimento tinha um significado, servia a uma causa maior. Mesmo que toda essa luta, durante anos tenha sido por um império inexistente. Mas foi por esse motivo que conseguiu suportá-lo, e talvez até gostar dele.

Se as dores que temos no nosso dia a dia, se os problemas da nossa vida, seja a nível pessoal como profissional são inevitáveis, as nossas questões não devem ser: “Como é que acabam os nossos problemas? Porque estou a sofrer com esta decisão? Porque na realidade os nossos problemas nunca vão acabar, nós é que com o tempo, vamos aprendendo a resolve-los cada vez melhor. Por isso, na minha opinião devemos reflectir e nos questionarmos: “Vale a pena sofrer por esta decisão? Com que propósito? Estou a gastar o meu tempo e energias em algo que realmente importa?”. 

Todos os dias podemos escolher as nossas batalhas, podemos escolher as nossas dores. Cabe a cada um de nós perceber se a batalha pela qual escolhemos lutar merece todo o nosso esforço, tempo e dedicação. Também é importante estarmos atentos aos sinais que nos rodeiam. Onoda teve inúmeros sinais de que a batalha que ele tinha escolhido simplesmente acabara. Ao ignorar esses sinais, Onoda continuou a lutar e a sofrer por algo que não existia. Ao contrário deste ex-oficial, devemos estar alerta e percebermos os sinais que vão aparecendo todos os dias, para não dedicarmos o nosso precioso tempo a problemas ou situações inúteis.

Acredito que seja desafiante para todos nós, com a correria instalada nos dias de hoje, com decisões para tomar, família para cuidar e todo um turbilhão de coisas a acontecer, conseguirmos ter o discernimento para escolher bem as nossas batalhas. Mas se o conseguirmos fazer, garantidamente vamos ser melhores versões de nós mesmos, dedicando tempo e esforço para o que realmente importa.

FAMILIA DE LEÕES

Foi a 7/9/2018, um mês e 6 dias depois da Camila ter nascido, quando a Camila se tornou sócia do Sporting Clube de Portugal, seguindo as pisadas do mano Salvador que com uma semana de vida já se tinha tornado sócio. Peguei no Salvador e lá fomos nós em direção ao estádio de Alvalade, um dia antes das eleições que irão decidir o futuro do Sporting. Foi com muita alegria que vi o meu filho com apenas dois anos, fascinado com o estádio e com tudo o que envolvia o clube, eu sei que a minha influência é gigante mas é sempre um orgulho quando conseguimos transmitir os valores de um clube que faz parte da nossa vida, tanto nas vitórias como nas derrotas!

PERDEMOS TEMPO COM FUTILIDADE OU COM PESSOAS DE VERDADE?

O contexto em que vivemos, cujos valores estão distorcidos, muitas vezes acaba por enganar a nossa essência. Somos sentimentos, para muito além do que os olhos podem ver, para muito além do que o dinheiro pode comprar. Infelizmente, por conta disso, muitos pautam as suas vidas naquilo que é tão somente material. E muitas vez acabamos por inconscientemente (ou até de forma consciente) procurar nos aproximarmos de quem nos possa oferecer retorno material, atrelando-se a felicidade ao poder de compra, como se fossemos mais felizes se pudéssemos gastar mais nos ‘centros comerciais da vida’. Sim, a riqueza é atraente e traz popularidade e visibilidade social a quem a possui – e todos nós assistimos a vidas de ostentação e de riqueza, de extrema felicidade e de bem com a vida em tudo o que é redes sociais. E muitas vezes, passamos a desejar aquilo tudo, tentando nos aproximar de quem “realmente está bem na vida”. Infelizmente, nesse percurso que se vale tão somente de atributos monetários, não há lugar para ninguém que não tenha dinheiro para gastar, mesmo que esse alguém tenha muito a oferecer, em termos de sabedoria, de acolhimento e de afeição sincera. E é assim que muitos de nós acabamos por deixar de lado pessoas verdadeiras, que gostam de nós sem filtros, enquanto procuramos criar amizades com quem não nos vê como somos, com quem não deposita nada nas pessoas, apenas dinheiro na própria conta.

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Mas sejamos honestos, nenhum de nós pode negar que é extremamente revigorante passar tempo de qualidade com pessoas simples e verdadeiras.  E não há dinheiro que pague isso, não há dinheiro que pague sermos bem acolhidos por alguém. Como é obvio ninguém pode negar que o conforto material é maravilhoso, mas o conforto do coração será sempre o que nos tornará grandiosos como indivíduos, como seres humanos. Se pensarmos bem, acabamos por perder muito tempo atrás de pessoas que não interessam para nada e que apenas nos fazer perder o nosso precioso tempo, porque essas pessoas nunca serão capazes de nos dar um mínimo de nada, por uma simples razão: vão estar ocupadas com elas mesmas. Também perdemos tempo a lamentar falta de dinheiro para comprar tudo e mais alguma coisa que se pensarmos bem não nos faz falta para sermos verdadeiramente felizes. Na verdade, o que mais importa na nossa vida, em todas as suas fases, são as pessoas, pessoas de verdade, genuínas, que olham para nós de forma sincera. Porque um dia o dinheiro acaba, as pessoas falsas afastam-se, mas nós continuamos, porque os nossos valores e a nossa essência é o que prevalece!

LIBERDADE

“A minha liberdade acaba onde começa a tua”, é uma frase que nos sai da boca irreflectidamente e que pressupõe o ser individual e não o colectivo. Supõe que para tu teres liberdade a minha tem de acabar. Uma conjectura que tem sempre por base a liberdade do outro e não a liberdade com o outro. Assim, estamos sempre na defensiva a julgar que a nossa liberdade acaba sempre que o outro começa a pôr a sua em prática, quando devíamos estar perante liberdades colectivas. Então nunca damos lugar à liberdade dos outros com medo de perdermos a nossa, atropelando o espaço alheio e tornando-nos egoístas.

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Algo que fazemos, mesmo que inconscientemente, e que atropela os direitos e liberdades dos outros causando desequilíbrios e conflitos. Tornamos o mundo numa luta de liberdades em lugar de partilha da mesma. Deste modo nunca seremos livres se os outros não o forem, pois a verdadeira liberdade só existe se for colectiva. Daí a necessidade da solidariedade numa partilha deste que é um dos maiores bens comuns. Talvez, por isso, num mundo onde vivemos uns com os outros e inevitavelmente temos de nos relacionar entre nós, deveremos ter o respeito de querer para os outros aquilo que desejamos para nós mesmos, para que assim também nós possamos ser respeitados. Só assim poderemos ser também livres. Algo que, infelizmente, é cada vez mais difícil de conseguir, porque nos é difícil olhar para os outros e nos vermos a nós.

“Somente serei verdadeiramente livre quando o último homem tiver conquistado também a sua liberdade”. Che Gevara

FALSIDADE ALHEIA

Algumas pessoas subestimam a nossa inteligência, agindo como se não fossemos capazes de perceber o quanto estão a ser maldosas, o quanto são fingidas, o quanto não são nossas amigas de fato. Teremos que conviver com quem não gostaríamos, em algumas situações que nos forçarão a isso, porém, caberá a nós não sermos sugados para dentro de suas tempestades. Em todos os setores da vida, existirão indivíduos que não gostam de ninguém, tampouco de si mesmos, que vivem insatisfeitos com tudo, de olho nas vidas alheias, para envenenar tudo o que tocarem com sua maldade, com a maldade que domina seus corações. Eles são infelizes e pretendem disseminar sua infelicidade, pois não suportam ver ninguém alegre – a luz lhes ofusca os olhos. Infelizmente, a vida real é recheada de vilões, tais como aqueles das novelas, filmes e livros, e nos depararemos com eles, uma hora ou outra. Teremos que nos manter equilibrados e fortes, pois a miséria emocional costuma contagiar ambientes e pessoas, ou seja, quanto mais seguros estivermos quanto a tudo o que nos faz felizes e ao que somos de fato, nada nos distanciará de nossa essência. Muitas vezes, teremos que nos fingir de parvos, como se não soubéssemos de nada, como se não soubéssemos das más intenções da falsidade que se aproxima. Precisaremos ouvir as intrigas, assistir às dissimulações, fingindo acreditarmos nas fantasias maldosas do colega.

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Iniciar embates com quem mente o tempo todo é inútil, pois ele está acostumado a sustentar inverdades e não largará mão disso. Provavelmente, nós é que esgotaremos nossas forças inutilmente. O melhor que temos a fazer, nesses casos, é manter o nosso equilíbrio, exercitando a calma e a paciência, observando, como meros espectadores, ao desenrolar dos fatos. Mais cedo ou mais tarde, sem dúvidas, tudo se esclarece, pois, a verdade vem à tona, sempre, ninguém foge às consequências do que se faz, do que se é. E então a pessoa sucumbirá ao peso de toda maldade que plantou em seus jardins. Às vezes, até seremos nós que desmascaremos quem finge e dissimula, sim, pois poderemos estar sendo alvo direto dessa maldade. Mesmo assim, a paciência é que determinará o momento certo de agir. O exercício da tolerância, da calma e da paciência, como se vê, será essencial para que sobrevivamos com saúde a tudo de desagradável que encontraremos pela frente. Assim é que poderemos sempre, ao final do dia, voltar e nos fortalecer junto a quem nos ama de verdade, sem fingimento. É isso que faz a vida valer a pena.

Marcel Camargo escreveu e o Embaixador assinou por baixo.

ATÉ QUANDO?

Sempre quis ser fotografo de guerra. Estar em cima do acontecimento e registar o antes, o durante e o depois. Não que goste particularmente do tema guerra, até sou contra qualquer tipo de violência, mas aquela adrenalina de estar no centro do acontecimento entre balas e tanques para conseguir mostrar ao mundo a realidade crua numa foto sempre me seduziu. Mas hoje em dia já não me seduz, nos dias que correm não me consigo imaginar a sair do meu país para estar longe da minha família para fotografar medo, morte, desespero, desastre, caos. O que antes poderia ser uma espécie de sonho, hoje em dia seria um pesadelo apenas e só por um motivo: o meu filho. Peço desculpa a todos os meus familiares e amigos, mas tudo muda apenas e só por causa do meu filho. Porque para mim é inconcebível o meu filho acordar e ver destroços a sua volta de um mundo que não nasceu para ser assim mas está destinado para se auto-destruir. Até quando? Até quando a guerra, o poder, os interesses por trás da religião estão à frente dos interesses humanos? Até quando? Por vezes penso que nos esquecemos de ser pessoas. As pessoas deixaram de ser humanas, deixaram de sentir, de se preocupar. Mas não podemos perder a fé na humanidade, pois não? Acredito que um dia, no alto da minha eterna positividade deixemos de ter imagens como esta. Mas até quando isto tem que ser uma realidade?

Ξ

VIVES EM FUNÇÃO DE TI?

Cada vez vivemos menos em função de nós mesmos. Eu explico:

Quantas vezes não deixamos de fazer algo porque parece mal, ou porque depois “as pessoas vão ver”, “podem comentar”, e “o que será que vão pensar de mim?”. Perdemos demasiado tempo a pensar se os outros estão a olhar para nós, se nos estão a julgar, ou se depois vão falar das nossas palavras e ações. Mas será que isso não faz com que percamos um pouco da nossa identidade? Alteramos a nossa forma de vestir, de falar ou até mesmo de pensar em prol de terceiros? Por vezes não nos apercebemos mas a verdade é que se pararmos um pouco para pensar, esta forma de estar na vida tornou-se normal. E não pensem que estou a falar de ser “politicamente correcto”, o que escrevo é sobre conter uma gargalhada daquelas bem altas porque estamos num restaurante e se calhar parece mal. É disto que falo, e é esta falta de veracidade da nossa essência. Porque se vivermos constantemente da opinião dos outros, deixamos de ser humanos para ser marionetas, ou simples corpos sem opinião ou estilo próprios. O nosso cérebro cada vez é menos estimulado na arte de pensar. Já não suporto as frases feitas publicadas nas redes sociais, pessoas a conter sorrisos, estou farto de falsos moralistas, de treinadores de bancada, de pessoas inibidas. Não devemos querer parecer, aparecer ou transparecer em prol de simplesmente sermos o que somos sem qualquer filtro de Instagram ou ajuste no Photoshop, porque a nossa vida não se pode editar numa app, temos que a viver como ela é. Para mim, o mais preocupante é a possibilidade de ter uma vida não vivida. De ter deixado que os meus dias passassem pautados pelos planos e sonhos de outras pessoas. E com muita franqueza digo que não estou neste mundo para cumprir as expectativas de ninguém. Por isso, se alguém comentou que aquela peça de roupa que tu usaste ontem é feia, usa-a mais vezes. Sorri, grita, dança, canta, fala, pensa por ti mesmo(a)… vive.

Porque ninguém vive a nossa vida como tu vives a tua, e eu vivo a minha.